domingo, 19 de junho de 2011

Assessoria de Imprensa

     Na última terça-feira, dia 14 de junho, ocorreu uma palestra sobre assessoria de imprensa com a gerente do mesmo, Patrícia Rahde, da Unisinos. Nela, os alunos de Introdução ao Jornalismo dos professores Nikão Duarte, Eduardo Veras e Patrícia Weber descobriram o modus operandi da assessoria da Unisinos e receberam alguns ensinamentos sobre o assunto.
     Com 300 pesquisas em andamento, a universidade se mostra uma grande fonte de informações, foi o que indicou Patrícia Rahde. Um levantamento anual da Unisinos relata a imagem passada pela universidade pois, tudo que aparece na mídia em relação à Unisinos a engrandece ou deprecia. Mas há um cuidado especial com essa imagem visto que, a universidade é uma instituição mantida por padres jesuítas e a assessoria de imprensa precisa traduzir o discurso institucional da universidade.
     Aproximar o público externo, e também o interno, é uma tarefa que exige muito da equipe que representa uma grande instituição, tal como a Unisinos, e para isso não basta pensar no veículo no qual se está divulgando a instituição, mas também no seu público. Por exemplo, há uma meta de publicar inserções especiais (manchetes, contracapas, etc.) nos jornais canhão (os que atingem o maior público possível).
     Tudo que sai na imprensa é monitorado e a isso dá-se o nome de clipagem. Com 8000 presenças na imprensa (jornais, rádios, TVs, revistas) por ano, a Unisinos é a terceira universidade mais falada do RS, atrás apenas da UFRGS e da PUCRS, e isso não é por acaso. A assessoria de imprensa da Unisinos trabalha com um mailing, uma lista de veículos, editores, repórteres, que interessam à Unisinos. Lembrando a necessidade, além da busca de informações por parte da universidade, de manter essas fontes, fornecendo a elas informações relevantes para o seu público. Como diz o professor Nikão, “cada professor é uma fonte qualificada no seu saber” e todos os professores da Unisinos são fontes em potencial.
     É claro, “relacionamento é tudo”, como diz, novamente, Nikão Duarte, mas não basta conhecer o veículo ou o jornalista, o conteúdo oferecido a ele deve ter qualidade. As relações humanas são impulsionadas por uma sede de comunicação, sede que move todo jornalista. Um jornalismo sonhador que anseia “atingir um público enorme”, explicitado por Patrícia Weber, é um ideal a ser atingido. Quando se está aprendendo, estudando para ser um futuro comunicador, como nós aqui do Jornalizando, o romantismo vem à tona. Todavia, não se pode esquecer que isso não é exclusividade do jornalismo, todas as profissões podem ser românticas, depende de como são encaradas.

por Maytê Ramos Pires

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