Futebol e Moda

Futebol e moda sempre andaram juntos, mesmo que sutilmente, onde desde a época de Pelé, a moda se fazia gritante nas meias baixas, supermodernas para a época, que objetivavam provocar o marcador. 

No futebol, a Copa do Mundo chama a atenção desde sempre por lançar tendências com cortes de cabelos exuberantes e muito, mas muito criativos. Como o do Zagueiro Alexis Lalas.

Alexis Lalas jogador da seleção americana em 1994

Em 2002 foi a vez de Ronaldo Nazário, o Fenômeno, chamar a atenção com um estilo “Topetinho”, reverenciado por milhões de brasileiros tão criativos quanto o artilheiro, infestando as ruas país afora com a franjinha.

 Ronaldo Nazário na copa de 2002

Já em 2010, a moda foi outra: saem os cabelos e entram as chuteiras. Todos os modelos, marcas, e cores, cada jogador querendo chamar mais atenção com seu supermodelo. E foi nesse mesmo ano que surgiu no Brasil, o tão aclamado hoje, Neymar. 17 anos e muita ginga norteiam muito, mas muito estilo em um moicano pra lá de irreverente. Moicano que, de uns tempos para cá, não sai de catálogos de moda, editoriais e desfiles dos principais estilistas do país, e do mundo, como Vivienne Westwood, a rainha punk da moda, que imprime no hair style toda a sua irreverência.

     Neymar Junior,  jogador do Santos.

     Além dele, personalidades como André Felipe surgiram. 

   Com um estilo também no moicano, aliás muito parecido com Neymar.

                                                   André Felipe ex-jogador do Santos

 E não é só dentro de campo que os jogadores mostram sua elegância, esse ano teve o premio dos melhores jogadores de todos os estados E o desfile correu solto. Esses foram os Craques do Gauchão, Destaque para Leandro revelação do Grêmio que ousou no corte.

   Jogadores da seleção do Gauchão Coca-Cola

Mesmo com a exigência da Federação carioca em que todos fossem vestidos com roupa de Gala, Ronaldinho ousou e preferiu um Visual mais descolado. 

Ronaldinho Gaúcho recebendo a taça de melhor atacante do campeonato Carioca

O que vale na hora de entrar em campo pode até ser saber jogar, pedalar e driblar, mas ter coragem e ousadia pode trazer os holofotes tanto quanto a habilidade com a bola.

Por: Saulo Bartz