sábado, 18 de junho de 2011

Relativo à cultura, advindo da visita à Record

Passados 10 dias, ainda é tempo para postar? 
     A questão de hoje do caderno de Cultura do blog Jornalizando é homossexualismo. Para isso, retomo a visita que os alunos 4033 fizeram à TV Record RS. 
     Para contextualizar: no dia 07 de junho de 2011, terça-feira, a turma de Introdução ao Jornalismo do professor Nikão Duarte conheceu a sede da TV Record RS. Lá, conheceram o funcionamento de uma televisão, “por trás das câmeras”. 
     Na emissora, os setores de criação, produção e edição foram algumas das partes exploradas pelos futuros jornalistas. Palestras também se destacaram enquanto os alunos descobriam cada detalhe que leva uma transmissão ao ar. Dentre elas, a que inspirou a produção desse post, os “15 minutos” do Alexandre Mota. 
     Enquanto fazia declarações polêmicas do tipo: “odeio traficantes”, Alexandre Mota foi questionado sobre o seu posicionamento a respeito do homossexualismo, ao que ele respondeu: “minha equipe é formada por gays (...). Sou contra qualquer tipo de preconceito. A questão é respeito. 
     Um instante que pode ter passado despercebido por muitos, mas três frases podem resumir tudo, e esse é o poder das palavras. Respeito não é você “aceitar” uma pessoa, como muitos falam. É entender que todos somos iguais e que ninguém tem o direito de definir um certo ou errado, esses inexistem, são meros conceitos criados pela sociedade para uniformizar e dominar as pessoas. 
     Como diz o Cauã Barbosa, estudante de Jornalismo da Unisinos, atualmente é politicamente correto falar que não há preconceito em relação aos homossexuais, mas nem sempre o que se diz é o que se pensa. O preconceito está velado. Ao invés de conscientizar as pessoas de que não existe um modelo a ser seguido e que a única satisfação que alguém tem que prestar é a si mesmo e não à sociedade, as mídias inserem esporadicamente homossexuais em contextos estranhos à maioria das pessoas e sem mostrá-los por completo. 
     Uma mudança radical é necessária, mas o caminho a ser traçado é muito longo e andamos a passos lentos para o futuro. A igualdade tão aclamada e defendida é um sonho, e para esse sonho se realizar precisa-se de mobilização. E aí, quem está comigo nessa luta em busca de uma sociedade mais justa?


Por Maytê Ramos Pires

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