sábado, 11 de junho de 2011

Terminou a Semana da Comunicação!

Bom, gente a semana da comunicação terminou, mas deixou em cada estudante da área uma sementinha. A sementinha do conhecimento, a do querer aprender. Ótimas palestras, temas abragentes, e palestrantes com vontade de ensinar, foi isso que tivemos durante os cinco dias do evento. Uma verdadeira integração de cursos, e parcerias entre assuntos diversos.
Quem curtiu qualquer uma das noites, terá alguma coisa boa para lembrar.
Destacamos aqui uma das palestras que prenderam a atenção do público.

JORNALISMO POLICIAL
TEMA DE PALESTRA DA SEMANA DA COMUNICAÇÃO


Jornalismo Policial, foi o tema da palestra ministrada por Clarice Gontarski Speranza, que ocorreu nesta quarta-feira dia 08 de junho, na Unisinos. Formada desde 1990 pela URGS a jornalista relatou experiências e as principais características da área mais arriscada da profissão que exerceu por 12 anos no jornal Zero Hora.
   Conforme sua opinião esta é a função mais difícil do jornalismo, pois é muito complicado encontrar alguém que queira ser fonte, ou quando se tem na maioria dos casos não querem se expor, para evitar possíveis riscos dependendo da gravidade do caso, devido a isto a principal fonte desta editoria é a própria polícia, mesmo que não sendo de plena confiança e em algumas situações tendo que se deparar com policiais corruptos.
   Destaca também que é necessário ter muita cautela para publicação e que é desejável que o profissional tenha conhecimentos de códigos penais para que saiba distinguir um homicídio culposo de um doloso e para que não cometa erros que possam lhe comprometer, exemplifica.
   O repórter que atua em busca destas informações tem que correr atrás de suas matérias, o que é chamado ronda - entrando em contato com hospitais e forças policiais. “Uma ronda é essencial.” frisou Clarice.
   Comentou também que após o assassinato de Tim Lopes os jornalistas optaram por mais segurança, embora antes não acreditassem que tamanha crueldade fosse ocorrer com um profissional da mídia.
   Esta é a função que aborda os temas mais pesados, mais próximos da realidade e do cidadão comum e é o que possibilita a entrada em algumas comunidades, que devido a pouca segurança, não pudessem ir antes.
   Conforme folhetins demonstrados na palestra, podemos perceber que as notícias evoluíram muito e que antes tratavam como manchete, por exemplo, uma tentativa de homicídio quando hoje os números não baixam 25,2 a cada 100 mil habitantes somente no Brasil.  
   E por fim, a palestrante trouxe um exemplo de reportagem, a cobertura do Jornal NH sobre o caso Sanfelice que furou outros jornais diários do estado quando foi destaque a declaração de uma testemunha que contradizia o depoimento do esposo da vítima tornando-o principal suspeito.

por Raquel

Nenhum comentário:

Postar um comentário