Mulheres e sapatos, só elas sabem.

Não se pode negar que os sapatos mais lindos são da nossa terra e que toda mulher ama sapato.  Marcas como Shutz, Capodarte, Legaspi e entre outras possuem suas fábricas no Rio Grande do Sul, além de calçar as gaúchas com o melhor do mercado, também contribuem para que o setor calçadista não pare de crescer.

Certos calçados predominam o ano inteiro nos looks das mais informadas, sapatilhas, botas rasteiras, scarpins e meia-patas são “peças” chave para um look moderno, despojado ou chique. Mas seja inverno ou verão nenhuma mulher esquece do salto alto ou de uma confortável bota de montaria, além dessas o inverno buscou lá nos anos 70/80 as tendências dos oxfords, dos clogs e puxando para a linha militar trouxe os coturnos. Qualquer estampa é válida e os bichos, as oncinhas, cobras e outras usadas moderadamente não são vulgares e dão um “up” no visual, válida pro dia a dia e pra noite.

Tachas, fivelas e correntes mostram sua força nas coleções de inverno 2011, escolha apenas uma como detalhe, não misture as três, visual poluído é “over”. Junto com o retrô e com os detalhes de fivelas vem as botinhas de cadarço que tiveram o ápice no século 19 e veêm com marcas como Vizzano e Via Uno: confortáveis e que cabem no bolso de todos. Além de todas as botas disponíveis no mercado, criando uma imensa dúvida sobre qual modelo levar, o inverno de 2011 com certeza veio com tudo, as botas cuissardes que são aquele ar sensual a mulher, afinal o cano super alto fica mais ou menos na altura do meio da coxa, e realmente como ficou conhecida por aí ela deixa as mulheres com sensação de mulher gato, a coleção da Dumond investiu no estilo e levou a fama, estão todas maravilhosas.

Quando o assunto é sapatos tudo é válido, sabendo claro combinar e criar o contra-ponto. Folk, rock, peles, rendas, couro de cabra, pelica, laços, cores fluorescentes, listras, bolinhas, cobras, paetês, pedras, salto fino, salto quadrado, bico redondo estilo boneca, cadarços, fivelas, tachas, trançados, camurça, plástico, etc.


Por: Marcella Lorandi